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Cenário Econômico e Político: Impactos da SELIC, Inflação e Investimentos Globais

foto do Brasil e sua economia

Decisões do COPOM e Projeções Inflacionárias em Foco

O início da primeira reunião do COPOM, cujo propósito é definir a taxa básica de juros. Espera-se que o comitê de política monetária mantenha a tendência de redução da SELIC em 0,5 pontos percentuais, alinhando-se à perspectiva de analistas financeiros, que antecipam uma queda na inflação para 2,26%.

Relevância da SELIC no Cotidiano e no Setor Imobiliário

Por que tanto se fala da SELIC e qual seu impacto no dia a dia e no mercado imobiliário? A SELIC, como taxa básica de juros, estabelece o piso para as taxas de juros no mercado financeiro brasileiro. Quando alguém menciona pagar, por exemplo, 100%, 90% ou 80% da SELIC, refere-se a essa taxa que serve de referência para investimentos e empréstimos, moldando as transações bancárias e influenciando diretamente as finanças do público.

Em cenários de viés de baixa na taxa de juros, indicando redução nos riscos inflacionários e econômicos, observa-se um aumento da procura por empréstimos pessoais nos bancos. A queda nas taxas de juros, por conseguinte, impulsiona a concessão de empréstimos, gerando um efeito positivo na dinâmica econômica.

Pressões Governamentais e Autonomia do Banco Central

Apesar das pressões exercidas pelo governo para a redução da taxa de juros, o Banco Central mantém sua autonomia. A política da instituição visa à valorização da moeda e à regulamentação do mercado financeiro, objetivando a estabilidade econômica.

O ano de 2023 encerrou com uma inflação de 4,62%, abaixo da meta estabelecida pelo governo (4,75%). Essa disparidade fornece uma justificativa adicional para a redução de 0,5% na SELIC, conforme argumentado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelo Conselho Monetário.

Investidores Internacionais e Desafios do Brasil

O que os investidores estrangeiros consideram para investir no Brasil?

No contexto dos investidores estrangeiros, o fator de avaliação inicial é o risco fiscal, seguido pela preocupação com a corrupção. A busca por zerar o déficit fiscal por parte do governo visa atrair investimentos para o Brasil.

O Brasil experimentou uma significativa queda de 10 posições no recém-divulgado Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2023, anunciado pela Transparência Internacional nesta terça-feira (30). Este índice, agora equivalente ao registrado em 2019, atingiu a pontuação de 35, resultado de uma análise detalhada do último ano do governo anterior.

Essa redução pode ser principalmente atribuída à desarticulação do sistema de justiça, com destaque para a perda de autonomia da Controladoria Geral da União (CGU) e do Procurador Geral, Aras, além da retirada da autonomia da Polícia Federal. Estes eventos, minuciosamente descritos no relatório anexo, desempenharam um papel crucial na perda de dois pontos no índice.

O relatório ressalta que o Presidente Lula enfrentará consideráveis desafios para restaurar esses valores e elevar o índice de transparência. Isso se deve à praticamente completa desestruturação da base do macro regulador, uma medida essencial para prevenir a corrupção.

Conclusão:

Em síntese, as deliberações do COPOM refletem a busca por equilíbrio entre o estímulo à economia e o controle da inflação, evidenciadas pela expectativa de redução na SELIC. Esta decisão impacta diretamente o cotidiano financeiro, especialmente no setor imobiliário, onde as taxas de juros influenciam diretamente as transações. A autonomia do Banco Central, apesar das pressões governamentais, reforça o compromisso com a estabilidade econômica, evidenciada pelo encerramento de 2023 com uma inflação abaixo da meta.

No cenário internacional, a atratividade do Brasil para investidores estrangeiros está atrelada ao esforço em reduzir o risco fiscal e combater a corrupção. Contudo, a recente queda no Índice de Percepção da Corrupção demanda atenção, destacando desafios significativos para fortalecer as instituições e elevar a transparência. Para os interessados no mercado imobiliário, a atenção aos desdobramentos econômicos e políticos é fundamental.

Como você interpreta as decisões do COPOM em relação à taxa básica de juros e seu potencial efeito na economia? Além disso, como enxerga a relação entre a SELIC e o setor imobiliário? Suas observações e insights são valiosos para enriquecer a discussão. Por favor, sinta-se à vontade para compartilhar suas opiniões abaixo.

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Referencias:

Economista Alessandro Azzoni em entrevista a Record News

Agencia Brasil

Boletim Focus

site Indice de corrupção no Mundo 

leia na integra em inglês  relatório do Índice de corrupção do Brasil

veja a tradução na Controladoria Geral da União

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Respostas de 3

  1. Confirmou-se o que já era previsto pelos analistas. Segue um trecho do voto dos membros do comite.: “Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau maior, o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.” veja o voto na integra no link: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/comunicadoscopom/18075

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